
O significado do “Dia Internacional da Mulher” deve ultrapassar o campo das homenagens triviais às mulheres, visando propiciar reflexões acerca da superação das práticas hereditárias, dotes, relações de subordinação como meios propícios ao impedimento de sua integração a população economicamente ativa, permitindo alcançar posições anteriormente nunca ocupadas, além do convívio afetivo, familiar e social.
Este dia, portanto, deve ser voltado às reflexões a respeito das dimensões humanas de todas as mulheres de nosso país e, do restante do mundo. É um momento para combater a invisibilidade que ainda existe e, que se materializa de diversas formas, na vida dessas empreendedoras mulheres; além de ser, um momento para repensar atitudes, para possibilitar oportunidades de reconhecimento e construirmos uma sociedade sem desigualdades e preconceitos.
Não se trata de atribuir facilidades ou privilégios, mas sim, de atribuir reconhecimento ao direito universal à igualdade humana. O primeiro exercício que se espera, remete-nos ao incentivo da vivência de relações efetivamente democráticas, tornando-as as principais experiências de vida das pessoas, pois sabe-se, que a diversidade não é incompatível com a igualdade; portanto, ao assumirmos essa perspectiva, devemos fazer uma análise que contribua com o conhecimento crítico e a compreensão do papel social vivido por todas as mulheres.
Esse dia “Dia Internacional da Mulher”, carrega consigo a luta de muitas mulheres e a possibilidade da promoção de reflexões que conduzam às mudanças de pensamentos e atitudes, fortalecendo a resiliência e empatia necessárias à convivência harmônica em todos os espaços sociais de homens e mulheres, seres humanos, em todos os lugares que se encontrem, independentemente de qualquer condição.